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O Grupo de Pesquisa Arqueologia na Amazônia Meridional (GPAAM), vinculado ao Departamento de Arqueologia do Núcleo de Ciências Humanas da Universidade Federal de Rondônia, foi concebido para contribuir com o desenvolvimento da Arqueologia na região sudoeste da Amazônia e adjacências, principalmente em Rondônia, por meio do apoio à pesquisa, da promoção de publicações, da organização de eventos e da prestação de serviços de assessoria.
O sudoeste Amazônico é caracterizado como uma região de grande diversidade cultural, conforme indicam os estudos linguísticos, etnográficos e históricos, ao mesmo tempo em que possui uma longa sequência ininterrupta de ocupação humana nos últimos dez mil anos, de acordo com os dados arqueológicos existentes, com contextos que incluem sítios líticos em abrigo e a céu aberto, sambaquis fluviais, sítios cerâmicos em diferentes compartimentos geomorfológicos, sítios com terra preta arqueológica, ou terra preta de índio como também é conhecida, registros rupestres, construções em terra como valas defensivas, geoglifos e montículos, além dos remanescentes dos seringais, da linha telegráfica, da estrada de ferro Madeira Mamoré e das ocupações do século XX que originaram as atuais cidades e povoados na região, bem como as populações tradicionais que incluem as indígenas, quilombolas, ribeirinhas e outras. Nesse sentido, o grupo de pesquisa Arqueologia na Amazônia Meridional visa contribuir para ampliar a construção, socialização e promoção do conhecimento da arqueologia e história de longa duração nesta região, bem como promover a reflexão sobre os significados atribuídos a estes contextos pelas populações locais.
A Amazônia Meridional pode ser caracterizada não somente pela grande diversidade cultural e linguística, mas também geográfica e ecológica, na medida em que está na interface com o Brasil Central, onde predomina o Planalto Central e a vegetação de cerrado, com o Pantanal; com os Llanos de Mojos cuja paisagem é caracterizada pelas áreas inundáveis; com os vales interandinos, e com a planície amazônica onde predomina a Floresta Tropical. Rios de águas brancas, com aspecto barrento, na várzea tropical, cujas nascentes estão nos Andes, e rios de águas pretas que nascem nos terrenos mais antigos do Planalto Central, foram alvo de constantes migrações humanas e abandonos.
Este grupo de pesquisa abrange diferentes abordagens do campo da Arqueologia, que incluem o estudo da variabilidade na cultura material, dos contextos arqueológicos, históricos e etnográficos, usos do espaço, os significados da cultura material em sua articulação com a práxis social, estudos curatoriais e experimentais de acervos arqueológicos e etnológicos, formação de coleções e acervos de arqueologia e áreas afins, o combate ao colonialismo e a descolonização da Arqueologia, bem como questões relativas à construção de identidade e alteridade, legitimidade de patrimônios locais, suas categorias, preservação, musealização e políticas públicas de salvaguarda.
Para acompanhar a atuação do GPAAM, acesse o site do grupo (clicando na logo) e/ou suas redes sociais: